“A Alemanha, reunidas as terras da antiga Áustria, do Protetorado e da antiga Polônia, deve ter hoje, dentro de seus limites, vários milhões de judeus. Uns trezentos mil emigraram nestes últimos anos. Vieram para a América, de preferência para Nova York, Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro.
- Emigrou o pior, a gente que era, afinal de contas, a única responsável por tudo isso que aconteceu - diz-me, num café da “Unter den Linden”, o sr. Joseph Mendel, judeu berlinense. Por causa dessa elite verdadeiramente nociva, que também nos explorava, pagamos nós todos. Berlim tinha mais de duzentos mil israelitas e Viena mais ainda. Várias vezes os nossos bons elementos chamaram a atenção dessa gente, que ora flana longe daqui, semeando talvez futuras reações anti-semíticas. Tudo foi em vão e veio o inevitável...
- E com uma voz cheia de mágoa:
“Somos uma raça marcada. Vivemos sob perseguições porque, infelizmente, nos falta o senso de auto-crítica. Ao contrários não nos deixaríamos levar tão facilmente pelas miragens dos louros dos nossos sucessos. Veja o que ocorre na América do Norte: os que lá estão, pensam hoje da mesma maneira como pensaram, dentro da Alemanha, os judeus, ao tempo em que haviam conseguido um lugar verdadeiramente privilegiado. Julgam-se facilmente vitoriosos em definitivo e se esquecem que existem no país milhões de criaturas que sabem pensar, e que tem bem nítida a consciência de nacionalidade. Eis porque vários clubes e restaurantes nos Estados Unidos já começam a exibir letreiros anti-semitas. Somos conhecidos demais, para podermos alimentar certas pretensões. A reação é fatal”. (Isso há mais de 50 anos atrás, imaginem o domínio que o sionismo exerce hoje, dentro dos Estados Unidos). Faço-lhe a pergunta indiscreta para o ambiente do café berlinense, que tem bem visível o retrato de Hitler. Pergunto-lhe como recebe a coletividade judaica da Alemanha o movimento que lá fora se faz em seu favor. Ele acende um cigarro e responde: - “Não nascemos ontem, meu amigo. Conhecemos bem o significado dessa campanha. Ela peca, inicialmente, pela sua nenhuma sinceridade. Não é o judeu alemão, polaco ou tcheco que ela visa defender. A nossa sorte não lhes interessa em nada, e a prova aí a temos, que quase todos os portos do planeta estão fechados para nós. Os poucos que hoje conseguem emigrar, é a custa de muito dinheiro, saído daqui, pelos “guichets” dos bancos nazistas. Não devemos o menor favor a quem quer que seja no exterior. Entendemo-nos com os alemães, e somente eles é que nos fornecem divisas. Lá fora é apenas literatura. Literatura contra o III Reich, literatura para efeitos políticos internos e externos. Nós apenas interessamos a essa gente como cartaz. Veja o caso da Palestina: uma comédia! Era mil vezes preferível que essa gente tivesse ficado dentro da Alemanha. Não estaria sendo hoje caçada, nas ruas, pelas balas dos árabes...” E com mau humor, conclui o senhor Mendel: -“É melhor que nos deixem em paz!” O repórter continua: “Os campos de concentração, ‘onde milhares de judeus sofrem o cativeiro nazista’, segundo pude apurar em rodas israelitas e não-israelitas é uma pura ‘blague’ para efeitos de propaganda no exterior contra o III Reich. Existem judeus presos, é fato, mas não pelo fato de serem judeus, e sim por estarem ligados a penalidades do Código Penal. Entretanto, fora do Reich, é muito fácil transformar-se um criminoso comum em ‘mártir do nazismo’. Principalmente quando a maior parte das agências de informações jornalísticas está nas mãos dos sionistas”. Isso na primavera de 1940 na Europa!
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