Ouro...Ah!, o ouro...
Existe um componente patológico no amor pelo ouro.
Na verdade, o ouro não tem valor real maior do que qualquer outro metal. Suas aplicações são, inclusive, bem limitadas e no uso prático, perde longe para um metal considerado não "nobre" como o "ferro", por exemplo. Em discurso pronunciado em 20 de abril de 1941, Hitler perguntava de que valeriam as toneladas de ouro acumuladas pelos americanos, senão para aplicações odontológicas...Hoje a moderna ciência dos microcircuitos já emprega o ouro com freqüência, porém em quantidades ínfimas. Ontem, como hoje, este metal continua sendo utilizado principalmente na confecção de jóias: um deleite para os olhos e uma gratificação estética.
Sendo basicamente um supérfluo, se analisando sob ângulo das necessidades fundamentais de sobrevivência humana, de onde vem, então, este poder conferido aos que armazenam esse metal, aos que o comercializam, aos que lançaram à condição de regulador e balizador da vida dos indivíduos e nações?
O poder do ouro reside na falácia milenarmente engendrada de que o mesmo teria a capacidade de armazenar trabalho.
Ora, trabalho não pode ser guardado em cofre...
Todos os meios de comunicação vêm insistentemente bombardeando leitores e telespectadores com uma estranha história sobre um alegado e misterioso "ouro nazista", ou "ouro judeu", sem uma aparente diferenciação entre um e outro.
Esta história de "ouro nazista", ou "ouro judeu", é tão estapafúrdia e envolve comportamentos tão criminosos que escapa quase que total e completamente da capacidade de compreensão de 99,9% dos seres humanos. O restante 0,1% são os seres que promovem a confusão deliberada e são os que se locupletam nela.
São quatro os componentes fundamentais da trama toda:
O GRANDE SAQUE
Após estes saques "menores", muita bisbilhotice, interrogatórios e torturas, repentinamente os libertadores chegaram aos tesouros maiores. Então a história mudou. Os "olheiros" levas de pessoal civil aliado que enxameava em volta dos invasores e que, além de prepararem as "provas" para os julgamentos de guerra, praticavam o câmbio negro e tráfico de carne humana para as tropas e para si próprios chegaram ao filão tão esperado: descobriram os depósitos subterrâneos. Imediatamente as agências de notícias internacionais foram acionadas e começaram os preparativos para o Grande Saque. Espalhou-se a notícia do "saque nazista" aos judeus e todos aqueles tesouros foram recolhidos, seus registros originais destruídos ou escondidos e a totalidade do acervo levado para locais seguros. O dinheiro, jóias e ouro foram colocados em "contas especiais" na Suíça. As obras de arte foram para outros depósitos especiais.
Passados mais de 50 anos daqueles acontecimentos, com a grande maioria de testemunhas e legítimos proprietários já mortos, iniciou-se o processo da "tomada de posse" de todos esses bens que jaziam inertes, sem gerar lucro, causando verdadeiro frenesi nos círculos de "sobreviventes" ávidos por colocar mãos em mais esse dinheiro fácil. A imprensa foi acionada e, lenta e esporadicamente notícias confusas começaram a surgir em todo mundo, a respeito de um misterioso "ouro nazista" ou "ouro judeu", "ouro do holocausto", etc., sendo posteriormente ampliado para "obras de arte saqueadas" e, provavelmente, para futuras reivindicações de bens imobiliários, pois a criatividade, inventiva e cupidez dos "sobreviventes" é extraordinária e insaciável. A atividade das organizações de "sobreviventes do holocausto" junto à imprensa aumentou num crescendo inigualável trazendo o assunto à baila, intimidando governos, políticos e banqueiros, aliada a instituições políticas e até religiosas judaicas de atuação mundial como o Congresso Judaico Mundial, assessorado diretamente pelo senador Alfonse D´Amato, um dos expoentes do lobby judaico no Congresso e Presidente da poderosa Comissão de Bancos do Senado americano, o Centro Simon Wiesenthal, a Agência Judaica de Israel, as Federações de Comitês Judaicos da Suíça, Áustria e quase todos os países do mundo, inclusive do Brasil (onde o rabino Henri Sobel pediu, desde a Noruega, onde se encontrava em reunião com o Congresso Mundial Judaico, investigações sobre suposto ouro trazido para cá...). Nesta movimentação toda apareceu até um chamado Fundo educacional do Holocausto! Todos querendo uma fatia do cobiçado bolo.
A VERDADE POR TRÁS DE TUDO ISSO
Na realidade, o montante de dinheiro parado nos bancos de todo o mundo, proveniente de "contas mortas", ou seja, contas cujos proprietários morreram e não deixaram herdeiros, atingem somas praticamente incalculáveis. Somente na Inglaterra, segundo recente pesquisa, estes valores atingem a casa dos 115 bilhões de dólares. Imagina-se então, na Suíça, destino da maior parte do dinheiro sujo do mundo e cujos depositantes, pela própria origem deste capital, incluem-se na categoria de alto risco de vida. Todo esse capital parado causa autêntica febre do ouro nos círculos de "sobreviventes".
SUÍÇA, OU BANCOS SUÍÇOS?
Ora, a imprensa fala sempre na "suíça", quando deveria referir-se especificamente aos bancos suíços. É uma confusão deliberada e que atende perfeitamente aos objetivos dos interessados. E quem são estes interessados? São os próprios bancos suíços, que precisam apoderar-se legalmente desse dinheiro de terceiros, e os conhecidíssimos círculos internacionais de "sobreviventes do holocausto", que atuam como coadjuvantes e evidentemente receberão seu quinhão nessa partilha. Bancos e "sobreviventes" trabalham juntos nesse negócio e todo o provável arranhão de credibilidade que estas instituições venham a sofrer perante a opinião pública mundial, será facilmente apagado posteriormente, com o eficiente auxílio da imprensa internacional: o dinheiro ficará com os banqueiros e alguns "sobreviventes" e a mácula, a "culpa" de tudo... com a Suíça. E os nazistas, evidentemente.
FALTA TOTAL DE LÓGICA
Não há lógica nessa afirmação de "depósitos feitos pelos nazistas em bancos suíços, de dinheiro roubado de judeus". A Alemanha possuía seu próprio banco nacional e para lá seriam enviados os valores eventualmente confiscados. Muitos judeus, já antes da subida de Hitler ao poder, depositavam os valores resultantes de suas atividades na Alemanha, em bancos suíços. Provavelmente também muitos alemães não judeus, mas contrários a Hitler, fizeram o mesmo. Para fins de "contabilidade", todos são designados como judeus, ou vítimas do nazismo. Aí incluídos os narcotraficantes e todos os demais meliantes internacionais que possuíam contas secretas e que, por algum motivo, sumiram sem deixar rastros.
Milhões de alemães morreram durante a guerra, principalmente através de bombardeios, e jamais vieram a reclamar aqueles depósitos. Esta é a origem da maior parte dessas contas. A outra parte, a maior, é conseqüência de depósitos feitos após a guerra, por agentes aliados dos círculos de "sobreviventes", resultantes do saque aos tesouros nacionais e da população da Alemanha e que foi dividido entre os bancos da Inglaterra, EUA, França e União Soviética. Só em lingotes de ouro a Inglaterra (leia-se: alguns bancos da Inglaterra) teria recebido 400 milhões de dólares. As notícias, veiculadas ininterruptamente, são disparatadas, totalmente conflitantes entre si, e têm, por único objetivo, atordoar o público, lançando-o na mais completa confusão. No Banco Central dos EUA, segundo o Congresso Mundial Judaico, haveria uma fortuna avaliada em 2 bilhões e 700 milhões de dólares, tudo proveniente da Suíça inclusive 6 mil quilos de ouro tirado de dentes de judeus... e faria parte do total recuperado logo depois da guerra e administrado pelos EUA, Inglaterra e França. O deputado suíço Jean Ziegler, judeu e especialista em sistema bancário, diz que há 6 bilhões de dólares em "ouro nazista" ainda depositado nos bancos suíços. Segundo o mesmo deputado, a Suíça teria repassado parte do ouro para os aliados, como reparações de guerra!... Reparações do quê, para quem e para quê, de um país neutro? Isso o nobre deputado não explica. Faz parte da confusão deliberada. O vice-presidente do Congresso Mundial Judaico afirma que as informações sobre o "saque nazista" são "conflitantes". Pudera! "Há informações conflitantes. Alguns falam de US$ 5 bilhões e outros de US$ 50 bilhões". Para a Argentina teriam sido levadas duas e meia toneladas de ouro e exatos 4.638 quilates em diamantes... isso no tempo de Peron... e Evita, lógico. Já segundo a revista Newsweek, quem teria ficado com a maior parte do "butim" foi Portugal. A Espanha também teria ficado com um pouco, algo em torno de maio bilhão de dólares.
UMA BRIGA DE COMPADRES
E assim vai a história. Mais de 50 anos depois dos fatos alegados, os círculos de "sobreviventes" descobrem toneladas de ouro em bancos suíços, americanos, ingleses, franceses, espanhóis, portugueses, argentinos, etc., etc. Caso esses depósitos em contas secretas sejam reais, virão simplesmente confirmar o saque econômico feita pela comunidade judia na Alemanha, já antes da subida de Hitler ao poder. Pela magnitude dos valores anunciados, chega-se à conclusão lógica que praticamente todos os bens da Europa estavam nas mãos da minoria judaica.
Hoje a briga é entre eles mesmos: por um lado os bancos cujos administradores historicamente pertencem a esta mesma comunidade judia tentam apoderar-se de dinheiro alheio as chamadas contas inativas, ou mortas e pelo outro lado, igualmente membros da mesma comunidade, os chamados "sobreviventes", tentando tirar sua "lasquinha" nesse dinheiro aparentemente fácil. E no rescaldo dessa trama toda, aproveitam para reforçar a farsa do "holocausto", posando, como sempre, de vítimas.
Esta é a verdade toda. O resto é areia nos olhos do público.
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